segunda-feira, 27 de abril de 2009

O INDIVÍDUO NAS ORGANIZAÇÕES

A Revolução Industrial fez substituir as ferramentas pela máquina e o modelo de produção domestica pelo fabril. O comércio expandiu, surgindo com ele às organizações complexas e ávidas por produção, novos pensadores, novas técnicas e formas de administrar.

A administração científica surgiu através das idéias de Taylor e Fayol, justamente para atender as necessidades das organizações que nasceram com a revolução industrial. De um lado Taylor focou na produção das empresas, para ele era preciso segregar ao máximo as funções dos indivíduos, e foi através dos estudos dos tempos e movimentos que ele alcançou seu objetivo, movimentos específicos, funcionário padrão, tempo padrão, de modo que a produção era maximizada e a eficiência alcançada. De outro lado tínhamos Fayol focado nas funções das empresas, para ele não haveria eficiência se não agregasse as idéias de Taylor essa visão de que se o administrador não cumprisse determinadas funções a empresa não teria sucesso, era preciso planejar, comandar, controlar cada etapa de produção, por exemplo.

Quando falamos da visão do indivíduo dentro da administração científica nos deparamos com uma óptica mesquinha e simplificada do homem, para eles o homem era extremamente econômico e racional, e essa certeza e falta de humanidade é quem fez desencadear um quadro de estafa e fadiga nos empregados daquela época. O trabalho era totalmente prescrito, e diante disto, sua especialização era inevitável. Ele era visto como parte da máquina e suas necessidades físicas, sociais e pessoais foram deixadas de lado.

À medida que os problemas foram surgindo, surgiram também novos pensadores, e que contribuíram muito para mudança dessa visão econômica do homem. Os psicólogos através da Teoria das relações Humanas defenderam uma visão social do homem, para eles o ambiente social, a liberdade de pensamento contribui tanto ou até mais quanto a bonificação por peça produzida, para Mary Parker Follett (1868 -1933) “a situação exata é que determina a ação e não um ato predeterminado”.

Contudo, ao longo do estudo da administração, varias mudanças aconteceram em prol do indivíduo, e as organizações de modo geral têm observado que para que se tenha uma produção eficiente é necessário que se tenham funcionários motivados, e essa motivação se dá de forma econômica e social.